Há qualquer coisa de sagrado em sentar-se à mesa.
Não é só sobre comida — é sobre tempo. Sobre estar presente, sobre rir com a boca cheia, sobre brindar ao nada e ao tudo.
No Mesa na Praça, comer juntos é o centro de tudo.
Pode ser uma francesinha partilhada a meio, uma tábua de queijos entre amigos ou um café demorado com vista para o movimento.
É aqui que a comida serve de pretexto e a companhia vira o prato principal.
Quando se come acompanhado, o sabor muda.
O vinho parece mais leve, o pão mais fresco, o som da música mais bonito.
E há sempre alguém a contar uma história — sobre o que fez, o que provou, ou o que vai provar a seguir.
Na Praça, não há pressa.
Há tempo para olhar, provar e reconhecer rostos.
É o tipo de lugar onde o “bom apetite” se diz de verdade e onde todos cabem — famílias, amigos, vizinhos e quem veio sozinho, mas acaba por não sair assim.
Porque comer bem é bom.
Mas comer acompanhado é o que nos faz humanos.